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09/07/2010

Oficinas de artesanato atendem quase 400 cidadãos de baixa renda

Programa é realizado nos bairros Lavapés, Toyota, Jardim Esperança e Itapuca

Oficinas de artesanato atendem quase 400 cidadãos de baixa renda

Crédito: Wagner Alves - ACOM/PMR

A participação em eventos importantes, expondo os produtos artesanais  confeccionados por artesãos atendidos pelo Programa de Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal de Assistência Social, tem despertado o interesse de outros mercados, inclusive no exterior. O Programa é desenvolvido nas quatro unidades do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), uma das ações realizadas pela Secretaria. As unidades do CRAS funcionam nos bairros Lavapés, Jardim Esperança, Toyota e Itapuca.

Em média, cerca de 360 cidadãos de baixa renda atendidos nestas unidades participam dos cursos de artesanato, tricô e crochê, sabão, customização de roupas e confecção de bolsas em fibra de bananeira, os quais são promovidos por meio do Programa de Inclusão Produtiva.

Foi o que aconteceu durante a participação do municipio no 5º Salão de Turismo, realizado no Anhembi, em São Paulo, há dois meses. Representantes da Turquia, que participavam do evento promovido pelo Ministério do Turismo,  elogiaram a qualidade das bolsas produzidas com fibra de bananeira em Resende e solicitaram o envio de amostras das bolsa para o país. O Programa de Inclusão Produtiva representa um dos resultados das ações voltadas à geração de renda promovidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, com o objetivo de atender cidadãos de baixa renda que vivem à margem do mercado de trabalho.

        Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Marly Ceccoline Cortona, “os cursos oferecem condições para que os cidadãos atendidos possam se tornar produtores da sua própria renda”. Já a coordenadora do programa, Rosa Maria Faria Luna, explica que as instrutoras dos cursos são capacitadas em outros municípios, participando de grandes acontecimentos do gênero com o objetivo de saber as novas tendências do setor e buscar novas parcerias. Entre os eventos dos quais as instrutoras participaram recentemente estiveram o Fashion Rio (moda) e o Fashion Business (negócios).

        - O Programa de Inclusão Produtiva é referência em geração de renda ao abrir o mercado de trabalho às pessoas que antes não tinham esta oportunidade. O projeto trabalha a auto-estima do cidadão, proporcionando a ele a chance de descobrirem os seus talentos e oferecendo-lhes condições para que eles possam ter o seu próprio meio de sobrevivência – avaliou a coordenadora.

        Exemplo disto é o caso de Gilson da Silva, 40 anos, frequentador do CRAS do bairro Lavapés, desde novembro do ano passado. Ele se especializou no trabalho de modelagem em biscuit, onde confecciona artigos como tabuleiro de Dama e Xadrez. Também produz material em barro, gesso e papel marchê. Anteriormente, o artesão trabalhava com produtos esotéricos, caracterizado por cores fortes e que tinha um público específico, mas pouca comercialização. Ele declarou que houve uma mudança em sua vida com a participação nas aulas do CRAS.

        - Participando do programa, conheci coisas novas e mudei minha linha artesanal. Aprendi a trabalhar as cores, valorizando meu trabalho e fazendo um produto agradável ao público. Os produtos que fabrico tem tido ótima saída e também tenho recebido muitas encomendas – disse o artesão. 

 

Palavras chaves: ASSISTÊNCIA SOCIAL
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