21/03/2019
MOSTRA DE TRABALHOS DA PESTALOZZI E PALESTRA MARCAM DIA DA SÍNDROME DE DOWN 2019
Evento comemorativo aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 21, no Espaço Z, no Centro
Crédito: Gleisiane Carvalho
O Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta quinta-feira, dia 21 de março, foi marcado este ano por uma mostra de trabalhos desenvolvidos pela Associação Pestalozzi Resende, bem como por uma palestra temática, no Espaço Z, no Centro. O evento comemorativo da tarde desta quinta foi organizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação e do Instituto da Educação do Município de Resende (Educar) – através do Centro Municipal de Atendimento ao Educando (Cemae) e da Pestalozzi. Com o slogan “Ninguém fica pra trás”, de acordo com dados do Movimento Down, a campanha 2019 faz parte do compromisso assumido pelo Brasil e outros países na Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Desenvolvimento Sustentável.
A programação ofereceu diversas atividades, que iniciaram às 13h30 de quinta, no Espaço Z, localizado na Avenida Doutor Gustavo Jardim, no Centro. O cronograma contou com vídeo, apresentação de slides, lambaeróbica, Grupo das Mães, coral, lanche e visitação à exposição dos serviços prestados pela Pestalozzi, que tem o apoio da Prefeitura para recursos e equipe pedagógica. Às 14h30, houve no auditório do local a palestra com o tema “Mediação Escolar: A funcionalidade e suportes para além do acesso à aprendizagem e autonomia”, ministrada pela pedagoga Leandra Souza Vieira Salomão – especialista em Educação Especial e Inclusiva e mestranda em Diversidade e Inclusão pela Universidade Federal Fluminense (UFF) de Niterói, no Rio.
De acordo com a secretária de Educação, Rosa Frech, a comemoração visa conscientizar a sociedade sobre a importância da luta por direitos iguais, o bem-estar e a inclusão das pessoas com síndrome de down.
— A síndrome não é uma doença, mas sim uma mutação do material genético humano, presente em todas as raças. E nesta data especial, preparamos uma mostra com os materiais pedagógicos e clínicos, além das peças de artesanato confeccionadas pelo Centro de Convivência da Associação, voltada para o público adulto, dentre outras ações. Atualmente, são atendidas em torno de 209 pessoas na Pestalozzi, entre deficientes intelectuais, com síndrome de down e paralisados cerebrais. Deste universo, aproximadamente 40% apresentam quadro de down. É oferecido um trabalho multidisciplinar nas áreas de esporte e lazer, clínica, pedagógica e de assistência social, de segunda à sexta-feira, entre 7h30 e 17h, no Jardim Brasília II. Os alunos também realizam trabalhos com material reciclado e estão envolvidos em banda musical. Todos estão convocados para prestigiar o evento! Todas as atividades são abertas ao público, destacando que a palestra foi direcionada aos profissionais envolvidos – lembrou.
Ainda conforme a secretária, as inscrições pelo e-mail cursos.cemae.educar@gmail.com serviram para o controle do número de interessados na palestra. Ela acrescentou que este ano, a Pestalozzi Resende completa 50 anos de existência. O encerramento das atividades ocorreu às 16h30, com a soltura de bolas em frente ao Espaço Z.
A gerente de Projetos de Inclusão do Cemae, Caroline Vieira, defende que as pessoas com síndrome de down devem estar inseridas no contexto social para o desenvolvimento de habilidades, além de propiciar mais qualidade de vida diante dos desafios.
— Devemos proporcionar oportunidades para que os alunos com síndrome consigam desenvolver seu potencial e participem do processo de inclusão social. A rede pública municipal de ensino atende hoje, 492 estudantes com todos os tipos de deficiências. Nas escolas regulares, existe o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Além do Cemae e da Pestalozzi, ainda temos as seguintes unidades especializadas: Centro Educacional Municipal de Atendimento a Deficientes Visuais de Resende (Cedevir); Centro Municipal de Atendimento ao Autista de Resende (Cemear); e Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado a Deficientes Auditivos de Resende (Cedear). Também contamos com o Programa Gente Eficiente – explicou.
Palavras chaves: Síndrome De Down; Educaçao