12/07/2010
Alerta da Secretaria de Saúde: "Cuidados contra a dengue não podem parar no inverno"
Prefeitura planeja aumentar números de visitas domiciliares
Crédito: Wagner Alves - ACOM/PMR
O trabalho de combate à dengue não pode parar, mesmo durante o inverno. O alerta foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Brito, nesta segunda-feira, dia 12. Segundo ele, mesmo nesta estação do ano, a população precisa evitar o acúmulo de água parada, para que os ovos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, não se desenvolvam.
- Muita gente acha que o perigo da dengue só acontece no verão. Mas as pessoas não podem deixar de adotar os cuidados necessários no inverno. A luta contra doença deve ser mantida com a mesma força nesta época do ano – destacou o secretário.
Desde o ano passado, a Prefeitura vem intensificando a prevenção e o combate à doença. Uma das medidas adotadas pela atual administração do Município para intensificar ainda mais as ações de combate aos focos do mosquito transmissor é o aumento no número de fiscais do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), o que ocorrerá com a contratação dos servidores aprovados no concurso público realizado no mês passado.
Atualmente, o CCZ segue as orientações do Ministério da Saúde e realiza cinco inspeções por ano nas residências. A intenção da Secretaria Municipal de Saúde é diminuir o intervalo entre as visitas domiciliares dos agentes, para que elas aconteçam uma vez por mês.
Outra dificuldade enfrentada pelo Centro de Controle de Zoonoses continua sendo a resistência dos moradores em permitir a entrada dos fiscais nos imóveis. Além disso, muitos imóveis encontram-se fechados, ou até mesmo abandonados.
Para isso, o Serviço de Vigilância Sanitária do Município está intensificando a fiscalização e multando os proprietários de imóveis fechados ou abandonados que se recusam a realizar a limpeza dos locais. Segundo um balanço divulgado no início deste mês pelo setor, foram expedidas 69 multas em maio e junho deste ano aos proprietários de imóveis com focos de mosquito transmissor da dengue ou de outras doenças, cujos proprietários não cumpriram as notificações emitidas pela Prefeitura para realizar a limpeza das áreas. A legislação municipal respalda a aplicação de multas em situações como estas.
