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Classificação de Trilhas

Esta classificação, que estabelece critérios objetivos do esforço necessário para a execução da caminhada, é adotada pela FEMERJ (Federação de Esportes de Montanha do Rio de Janeiro).

É válida para caminhantes experientes e com bom condicionamento físico. Para iniciantes, uma caminhada classificada como leve pode ser muito cansativa. Procure não queimar etapas: se você é iniciante, faça uma caminhada mais leve antes de encarar caminhadas mais exigentes. O calor faz uma diferença muito grande: quanto mais quente, mais cansativa a caminhada.

Não necessariamente a classificação obedece a todas as características mencionadas. Na verdade, isso deve ocorrer em poucos casos. Basta que a maioria das características, ou as mais importantes, se enquadrem. Por exemplo, a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, é considerada “moderada superior”, embora o percurso seja bem inferior a 18 km.

TIPOS DE TRILHAS

Trilha: usamos a palavra trilha quando a ida e a volta se dão pelo mesmo caminho.
Circuito: é uma trilha que termina no local de início, mas percorre um caminho diferente para voltar.
Travessia: é uma trilha que termina em um lugar longe do início. Atenção: nos casos de travessia, normalmente, não convém ir ao ponto de encontro de condução própria.

CLASSIFICAÇÃO DE TRILHAS

Leve: duração de até 1 hora, percurso de até 3 km, com subida de até 200 m. e/ou descida de até 400 m, com poucos obstáculos, piso regular.
Leve Superior: duração de 1 a 2 horas, percurso de até 6 km, com subida entre 200 e 400 m, e/ou descida entre 400 e 600 m, com pequenos obstáculos, piso ligeiramente irregular.
Moderada: duração de 2 a 4 horas, percurso de até 12 km, com subida entre 400 e 600 m, e/ou descida entre 600 e 800 m, com obstáculos, piso irregular.
Moderada Superior: duração de 4 a 6 horas, percurso de até 18 km, com subida entre 600 e 800 m, e/ou descida entre 800 e 1200 m, com muitos obstáculos, piso irregular e uso das mãos.
Pesada: duração de 6 a 8 horas, percurso de até 24 km, subida entre 800 e 1200 m, e/ou descida entre 1200 e 2000 m, com muitos ou grandes obstáculos.
Pesada Superior: duração de 8 a 12 horas, percurso acima de 36 km, subida acima de 2000 m, e/ou descida acima de 2600 m, com muitos ou grandes obstáculos, piso irregular e uso das mãos.
Extra Pesada: duração acima de 12 horas, percurso de até 36 km, subida entre 1200 e 2000 m, e/ou descida entre 2000 e 2600 m, com muitos ou grandes obstáculos, piso irregular e uso das mãos.
Longo Curso: trekkings de vários dias, normalmente mais de 50 km.

Além da classificação de acordo com o esforço físico, as trilhas também são avaliadas pelos critérios de exposição ao risco, orientação e insolação.

EXPOSIÇÃO AO RISCO: 

Avalia a dificuldade do trajeto em relação ao nível e à frequência com que o caminhante é exposto a situações de risco. Este parâmetro é dividido em 4 graus de exposição, a saber:  

Pequeno: probabilidade de pequenas lesões, no máximo casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor. Probabilidade baixa de acidentes graves.
Moderado: probabilidade de lesões médias e tratamento médico. Probabilidade pequena de acidentes graves.
Severo: Probabilidade média de lesões de gravidade moderada a alta.
Crítico: probabilidade alta de lesões graves ou morte, caso o evento de risco aconteça.

ORIENTAÇÃO:  

Avalia o grau de dificuldade para o usuário se manter orientado e leva em consideração características específicas da trilha como sinalizações, bifurcações, definição do leito, referências de orientação (acidentes geográficos), vegetação (vegetação fechada ou não). Este parâmetro de classificação é dividido em 4 níveis de dificuldade.  

Fácil: caminhos e cruzamentos bem definidos: normalmente são trilhas com alguma sinalização, com poucas bifurcações e com o seu leito bem definido. Esse tipo de trilha pode até não ter sinalização, mas o seu traçado não deixa dúvida para onde seguir.
Moderado:  trilha com pouca ou nenhuma sinalização, com algumas bifurcações, mas com o seu leito ainda definido ou com poucos trechos marcados.
Difícil: Trilha sem nenhuma sinalização, com muitas bifurcações que podem confundir o caminhante, passando às vezes por mata fechada ou por lajes com a trilha pouco definida. Ainda é possível identificar a calha da trilha, mesmo que em alguns trechos ela fique com o seu leito tênue. Pode requerer a identificação precisa dos acidentes geográficos e pontos cardeais. Requer conhecimento e habilidade para navegação terrestre por meio de mapas topográficos e bússola ou aparelho de GPS.
Muito Difícil: trilha fechada com traçado tênue, ou inexistente, e na mata. Na sua maioria, são trilhas de montanhas do tipo exploração ou acessos a vias de escalada remota. Requer conhecimento e habilidade para navegação terrestre por meio de mapas topográficos e bússola ou aparelho de GPS. 

INSOLAÇÃO:  

Avalia a disponibilidade de sombra ao longo da trilha, indicando a percentagem do caminho que o sol permanece descoberto, brilhando sem anteparos.  

Baixa: até 33% do caminho com exposição ao Sol.
Média: de 33% até 66% do caminho com exposição ao Sol.
Alta: de 66% até 100% do caminho com exposição ao Sol.

Fonte: CEB – Centro Excursionista Brasileiro e Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro - FEMERJ.

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