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Secretaria de Saúde

17/10/2013

Unidades de saúde passam a oferecer teste rápido para detecção de sífilis

Público-alvo são as gestantes, já que doença pode ser transmitida ao bebê

Unidades de saúde passam a oferecer teste rápido para detecção de sífilis

Crédito: Márcio Fabian - ACOM/PMR

   A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai implantar o Teste Rápido de Sífilis (TRS) a partir desta segunda-feira, 21 de outubro, em todas as unidades de Estratégia de Saúde da Família do município. Segundo a gerente do Serviço de Atenção Especializada DST/HIV/Hepatites Virais, Soraia Andrade Costa, no dia 19 de outubro é comemorado o Dia Nacional de Combate a Sífilis e por este motivo a data foi escolhida para a implantação do teste.

   - Com o objetivo de realizar a detecção da bactéria causadora da sífilis, utilizamos testes rápidos, que são realizados a partir da coleta de duas gotas de sangue em um dos dedos da mão obtendo o resultado em apenas 10 minutos. O exame é rápido, praticamente indolor e sob total sigilo dos profissionais que o realizam - explicou Soraia.

     A gerente destacou ainda que o público-alvo para a introdução de Teste Rápido de Sífilis nas unidades básicas são as gestantes, mas os exames são realizados rotineiramente no Serviço DST/Aids, bastando se dirigir ao local, que funciona provisoriamente na Rua Coronel Rocha Santos, nº 43, Jardim Brasília, das 7h30 às 16h30 de segunda a sexta feira.

   O Dia Internacional da Sífilis foi criado para mostrar que a doença tem cura, mas que é preciso investir em prevenção. A sífilis é causada pela bactéria Troponema pallidum e pode ser transmitida através de relações sexuais sem preservativos, por transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho - durante a gravidez ou mesmo durante o parto.

   Dados do Ministério da Saúde apontam que a doença é quatro vezes mais frequente em gestantes do que o HIV. A estimativa do órgão federal é de que a cada ano 48 mil gestantes estejam infectadas. Em Resende, em 2012 foram registrados 11 casos de sífilis congênita por mil nascidos vivos.

   O tratamento da doença dura em média três semanas e é realizado também no parceiro sexual, seja homem ou mulher, para garantir a eficácia e interromper o ciclo da doença, evitando a transmissão para o bebê. Em alguns casos a doença não apresenta sintomas e pode ficar estacionada durante anos até que se manifestem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos.

   - É muito importante que as gestantes façam o teste, que a partir de agora será uma rotina nas unidades de saúde. Só assim eliminaremos a Sífilis em nosso município - disse Soraia.

 

 

 

Palavras chaves: PREVENÇÃO
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