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Secretaria de Saúde

27/07/2012

Santa Casa de Misericórdia vai oferecer pronto atendimento 24 horas

Instituição terá também Centro de Tratamento Intensivo (CTI)

Santa Casa de Misericórdia vai oferecer pronto atendimento 24 horas

Crédito: Márcio Fabian - ACOM/PMR

   O secretário de Saúde, Daniel Brito, anunciou nesta semana que a Prefeitura estuda a implantação do pronto atendimento 24 horas na Santa Casa. Segundo o secretário, a instituição já conta com um médico clínico geral à disposição para o atendimento emergencial até 17h.

   A intenção é ampliar esse horário e beneficiar com o serviço moradores dos bairros Lavapés, Alto dos Passos, Morro do Batista, Surubi e Novo Surubi, Vicentina, Santo Amaro, Centro, Vila Moderna, Vila Verde, entre outros.

   - O projeto da Secretaria de Saúde, que já está sendo discutido com a direção da instituição filantrópica, é garantir o pronto atendimento 24 horas para todos os moradores da região central do município, como Surubi, Vicentina, Alto dos Passos e Lavapés - destacou Brito.

   Ele afirmou que os profissionais serão contratados pelo concurso público, já realizado neste ano pelo governo municipal. Além disso, a Prefeitura analisa a realização de obras de adequação para melhorar a infraestrutura da Santa Casa, a fim de abrigar o atendimento 24 horas.

   - Tivemos uma experiência muito positiva com o pronto atendimento no bairro Paraíso e queremos oferecer também esse serviço à população da região central da cidade, para que não precisem mais se deslocar até o Hospital de Emergência - acrescentou o secretário.

   Além disso, a Santa Casa de Misericórdia deverá contar com Centro de Tratamento Intensivo (CTI). No início deste ano, a entidade recebeu quatro leitos completos, por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Pedro Fernandes (PMDB).

   O secretário municipal de Saúde defende também que a entidade abrigue núcleos de especialidades que atendam principalmente a população idosa do município, como urologia, otorrinolaringologia, nefrologia, entre outras.

   Por outro lado, Daniel Brito enfatiza que serão necessários investimentos na estrutura da Santa Casa para abrigar esses serviços, mas que as obras já fazem parte de um planejamento da Secretaria de Saúde.

   - Em 2009, encontramos a Santa Casa endividada e sucateada, e conseguimos investir em melhorias para recuperá-la. Estamos finalizando as obras do centro cirúrgico, já realizamos algumas melhorias nas enfermarias, e o próximo passo é melhorar a área ambulatorial e garantir a instalação do CTI. - disse.

   Outra fonte de recursos importante para a Santa Casa foi a implantação do Serviço de Referência Hospitalar em Saúde Mental, que funciona no segundo andar da instituição. O local, onde funcionava a antiga pediatria, estava abandonado há quase 20 anos.

   A Prefeitura inaugurou, no ano passado, o serviço que oferece internação de curto e médio prazo de pacientes com dependência química em álcool e outras drogas em estado de intoxicação aguda ou evolução para a instalação da síndrome de abstinência grave. O atendimento inclui também pacientes com transtornos mentais em crise ou emergências psiquiátricas.

   Com o Serviço de Referência Hospitalar em Saúde Mental, além de um valor fixo de R$ 41 mil por mês, custeados pela Prefeitura, a instituição recebe um repasse do SUS relativo à internação dos pacientes de Saúde Mental, que gira em torno de R$ 17 mil mensais.

   O secretário de Saúde, Daniel Brito, ressaltou também os esforços da Prefeitura nos últimos anos para ajudar a situação financeira da Santa Casa de Misericórdia de Resende. Além da inclusão no Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI), do governo do estado, os repasses do SUS e do governo municipal aumentaram.

   Em 2009, esse valor era de R$ 3,3 milhões, passando para R$ 3,8 milhões em 2010. No ano passado, Prefeitura e Santa Casa firmaram contrato que prevê R$ 5,6 milhões destinados à instituição filantrópica no período de um ano. Desses recursos, cerca de R$ 1 milhão era proveniente dos cofres municipais em 2009. Em 2012, esse valor chegará a R$ 2,3 milhões anual.

   Para isso, a Secretaria de Saúde incluiu pagamento de incentivo à anestesiologia, incentivo à clínica médica, de assistência ortopédica e a fonte de recursos referentes aos leitos do Serviço de Referência Hospitalar em Saúde Mental.

   Pelo PAHI, a entidade está recebendo cerca de R$ 56 mil por mês desde o ano passado. O Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI) foi criado com o objetivo de promover a melhoria da qualidade no atendimento de hospitais regionais, públicos ou filantrópicos, e ampliado pelo governo do estado para atender hospitais que são polos para outros municípios.

Palavras chaves: SAÚDE
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