22/01/2009
Rechuan vai à Brasília em busca de recursos perdidos pela administração passada
Convênios não foram assinados pelo ex-prefeito Silvio de Carvalho
Aproveitando sua viagem à Brasília nos próximos dias 10 e 11 de fevereiro, quando participará do encontro nacional de prefeitos com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), o prefeito José Rechuan (DEM) vai manter contatos com parlamentares do Estado do Rio de Janeiro e representantes dos ministérios da União. Através destas conversações, Rechuan tentará recuperar mais de R$ 1 milhão em verbas federais para investimentos no município de Resende que foram perdidos porque o ex-prefeito Silvio de Carvalho (PMDB) não assinou, no ano passado, os convênios relativos a estas ações. Os recursos foram provenientes de emendas inseridas no orçamento do Governo Federal por deputados da bancada fluminense.
As verbas liberadas se destinavam à realização das seguintes obras e serviços: implantação de um campo de grama sintética na Avenida Perimetral Norte, na Cidade Alegria (R$ 146.250,00); construção do ginásio poliesportivo na Escola Municipal Professor Carlinhos, na Fazenda da Barra III (R$ 292.500,00); implantação e modernização de infra-estrutura para esporte recreativo e lazer no Paraíso (R$ 146.250,00); construção da rede de drenagem pluvial no antigo leito do Rio Preto entre os bairros Elite e Santa Izabel (R$ 196.400,00); canalização para drenagem pluvial entre a Morada da Colina III e o Loteamento Mirante das Agulhas (R$ 146.950,00); e aquisição de veículos, máquinas e implementos agrícolas (R$ 146.250,00). Estas emendas foram apresentadas pelos deputados federais Deley, Leonardo Picciani, Brizola Neto, Pudim e Marcelo Itagiba.
De acordo com Rechuan, para que os procedimentos necessários ao início destas realizações tivessem continuidade era preciso apenas que Silvio de Carvalho assinasse os respectivos convênios, o que não ocorreu. Na opinião de Rechuan, “esta atitude fez com que Resende deixasse de receber um volume de investimentos significativos nas áreas de esporte e lazer, saneamento e agropecuária”. Somada à contrapartida da Prefeitura na execução de cada uma destas ações, o montante que a cidade deixará de investir gira em torno de R$ 1,3 milhão.
- Lamentamos profundamente os prejuízos causados à população de Resende pela não assinatura destes convênios, pois os moradores da nossa cidade deixarão de receber obras e serviços de grande alcance social. Poderíamos estar iniciando estas obras no menor espaço de tempo possível caso não houvesse essa situação. Isso porque os recursos já estavam liberados para Resende. Entendo que acima de qualquer questão devem prevalecer os interesses do povo do nosso município, que tem direito e merece receber do Poder Público ações que assegurem condições de uma vida melhor ao seu povo – disse o atual prefeito.
Na viagem à Brasília, Rechuan pretende analisar com deputados federais e dirigentes dos ministérios da União se há alguma alternativa legal para que os recursos possam ser aplicados nas obras e serviços aos quais eles se destinavam.
- Tudo o que for possível fazer para recuperar estes convênios, a nossa administração fará. Se houver alguma alternativa neste sentido, vamos em busca dela. Reafirmo o meu entendimento de que considero um absurdo Resende perder um montante expressivo de verbas federais porque o ex-prefeito não assinou os convênios correspondentes – concluiu Rechuan.