25/09/2019

PROGRAMA ‘SAÚDE NA ESCOLA RESENDE’ CONSCIENTIZA SOBRE O SETEMBRO AMARELO

Atividade conjunta aconteceu nesta quarta-feira, 25 de setembro

Crédito: Carina Rocha

A Prefeitura de Resende, juntamente com o Programa Saúde na Escola (PSE) e com o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), promoveu uma ação sobre o “Setembro Amarelo”, mês de Prevenção ao suicídio. O público alvo formado por jovens da Escola Municipal Professor Oswaldo de Camões, com objetivo de conscientizá-los a refletir sobre essa temática. Entre outras ações, psicólogos e assistentes sociais atuaram em temas como depressão, ansiedade e bullying. 

De acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SINAM),  o suicídio foi a quarta maior causa de morte no Brasil entre pessoas com 15 a 29 anos em 2017. O planejamento do programa beneficiou cerca de 70 alunos, de três turmas, com faixa etária de 15 a 18 anos na Escola Municipal Professor Oswaldo de Camões. As ações aconteceram no turno da manhã, às 9h, no bairro Cabral / Alambari. 

- O PSE, é um Programa das Secretarias de Saúde e Educação, vinculada a Atenção Básica, e teve como finalidade levar aos educandos ações sobre o Setembro Amarelo de prevenção e promoção à saúde. E pensando em atingir o máximo de adolescentes, foram realizadas palestras, rodas de conversa e dinâmicas - ressaltou a técnica em Saúde Bucal e representante do Programa Saúde na Escola, Juliana Martins de Almeida. 

Setembro Amarelo 

Estima-se que ocorra um suicídio a cada 40 segundos no mundo. Dados mundiais ainda revelam que uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. No Brasil, ocorre um suicídio a cada 45 minutos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a faixa etária mais afetada pelo problema é de 15 a 29 anos. O suicídio está entre as três principais causas de morte entre jovens. Neste contexto, a Atenção Primária à Saúde tem um papel fundamental na prevenção ao suicídio. 

O Ministério da Saúde recomenda quatro passos para prestar ajuda a uma pessoa sob risco de suicídio: conversar com calma e cautela ou sugeri-la o atendimento do CVV; acompanhar seu estado emocional; incentivá-la a buscar apoio profissional em postos de saúde, Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e serviços de emergência (Pronto Socorro, Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – e hospitais, entre outros); e protegê-la para que não tenha acesso a meios que possam provocar a sua morte.