22/11/2012
Prefeitura realiza terceira audiência sobre destinação de resíduos sólidos
Opções de modelos para a destinação do lixo são apresentadas à população
Crédito: Cloves Alves - ACOM/PMR
A Prefeitura, através da Agência do Meio Ambiente de Resende (AMAR), em parceria com a Câmara de Vereadores, realizou na última quarta-feira, dia 21 de novembro, no CIEP Maria Dulce Freire Chaves, no Novo Surubi, a terceira audiência pública para tratar sobre a destinação dos resíduos sólidos de Resende. Durante o encontro, o prefeito José Rechuan disse que, independente do modelo que deverá ser escolhido para implantação no Município, não haverá a criação de nova taxa de lixo.
- Estamos discutindo com os técnicos, ambientalistas e população três modelos para a destinação do lixo no município: aterro sanitário, usina de reciclagem e usina de lixo. Estamos avançando neste assunto, e quero deixar claro a todos que independente do modelo a ser definido, a Prefeitura não criará uma nova taxa de lixo - afirmou Rechuan.
De acordo com o Prefeito, o local da audiência foi escolhido para dar oportunidade aos moradores da região onde fica o Aterro Controlado de Bulhões de conhecerem as três propostas.
- Não estamos aqui para impor nada, queremos, junto com os moradores e ambientalistas, definir a melhor opção possível para nossa cidade, garantido respeito e proteção também aos catadores - disse Rechuan.
O presidente da AMAR, Paulo Fontanezzi, explicou que Resende conta hoje com um aterro controlado desde 2009, num modelo diferente do que foi encontrado no inicio do atual governo, que era um "lixão a céu aberto", onde eram encontradas diversas irregularidades.
- O objetivo da audiência é informar a população sobre a lei que prevê o devido tratamento para o lixo urbano em todos os municípios. Temos um prazo até 2013 para definir o modelo que será adotado e estamos nos reunindo com a população para decidir - acrescenta Fontanezzi.
Nas audiências estão sendo apresentadas três propostas, previstas na Lei Federal 12.305/2010: Aterro Sanitário em que o lixo é coberto todos os dias e recebe tratamento de chorume e monitoramento do lençol freático e do ar. Neste modelo, não há animais nem pode haver pessoas trabalhando no local; Usina de Reciclagem com beneficiamento do resíduo orgânico para transformá-lo em adubo; e Usina de Lixo que tem todo o controle de emissão de poluentes no ar e no lençol freático; produz energia e não é residual. Neste modelo, podem haver catadores separando material para reciclagem, mas o processo é todo modernizado com equipamentos e outros materiais.
A audiência também contou com a participação do presidente da Câmara, vereador Kiko Besouchet (PP), acompanhado dos vereadores Mirim (DEM), Gláucio Julianelli (PSB), Célio Caloca (PMDB) e Romério (PMDB); dos secretários Rubens Almada (Obras) e Marcial Correa (Serviços Públicos); e do representante do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), Wilson Moura.
Palavras chaves: MEIO AMBIENTE