23/12/2011

Prefeitura oferece consultas neurológicas para alunos com deficiência

Escolas do Município têm 29 salas de recursos especiais

Um relatório da Secretaria Municipal de Educação mostra que 350 estudantes portadores de deficiência, beneficiados com o projeto AEE (Atendimento Educacional Especializado), já foram avaliados por um médico neurologista. As consultas dentro desta especialidade médica se tornaram possíveis graças a uma parceria de duas secretarias municipais (Saúde e Educação). Os alunos são matriculados nas 29 salas de recursos especiais que funcionam em 14 escolas municipais. As salas de recursos atendem estudantes com dificuldades de aprendizagem. As avaliações neurológicas dos alunos foram agendadas de acordo com a disponibilidade do médico neurologista, motivo pelo qual as escolas tiveram que enviar ao CEMAE (Centro Municipal de Atendimento ao Educando) a relação dos estudantes, acompanhada pelo relatório de encaminhamento preenchido pela equipe de orientação educacional da unidade de ensino e dos professores do programa de Atendimento Educacional Especializado. Posteriormente, o CEMAE agendou as datas com antecedência para que os pais ou responsáveis fossem informados e acompanhassem os alunos às consultas. - Muitos estudantes freqüentavam as salas de recursos, mas, não tinham uma avaliação neurológica. Ressaltamos que estas avaliações foram de grande importância para a elaboração de uma proposta pedagógica que favorecesse os alunos diante das suas especialidades. Acreditamos que a deficiência não deve ser vista como um obstáculo ao aprendizado, mas sim um ponto de partida para a soma de forças entre o poder público e a sociedade organizada para garantir o direito a este segmento ao ensino de qualidade – declarou a secretária municipal de Educação, professora Soraia Balieiro. Os alunos matriculados neste projeto são atendidos no contra-turno das aulas convencionais, em salas de recursos, que representam um espaço pronto para servir pedagogicamente os estudantes com necessidades educativas especiais, proporcionando a eles um apoio complementar importante em seus estudos. As escolas que possuem salas de recurso no Município são as seguintes: Getúlio Vargas, Algodão Doce, Abrahão Hermano Ribenboim (as três localizadas na Cidade da Alegria), Dona Mariúcha (Santo Amaro), Augusto de Carvalho (Engenheiro Passos), Maria Dulce Freire Chaves (Novo Surubi), Marieta Sales Cunha (Baixada da Olaria), Noel de Carvalho (Nova Liberdade), Jardim das Acácias (Fazenda da Barra II), Visconde de Mauá (Visconde de Mauá), Jorge Miguel Jayme (Toyota), Sagrado Coração (Lavapés), Julio Verne (Vila Vicentina II) e Professor Carlinhos (Fazenda da Barra III). OUTRAS AÇÕES – Visando garantir o acesso de estudantes portadores de deficiência à sala de aula, a Prefeitura colocou em prática, no mês de agosto, duas outras ações importantes: a reforma da Escola Municipal Bilíngüe Rompendo o Silêncio (foto), que se localiza na Alvorada, e atende estudantes com deficiência auditiva, e inaugurou a nova sede do CEDEVIR (Centro de Educação de Deficiência Visual de Resende). Destinado aos estudantes com deficiência visual, o CEDEVIR passou a funcionar na Rua Cunha Ferreira 200, no Centro Histórico, próximo à Igreja do Rosário. A Escola Rompendo o Silêncio recebeu novas salas de aula; biblioteca; sala de informática; sala para UTT (Unidade de Terapia Fonoaudiológica); salas para diretores, atendimento pedagógico e atendimento educacional; secretaria; cozinha (refeitório) e banheiro, além da cobertura da quadra de esportes. A reforma incluiu ainda a implantação na unidade do Centro de Atendimento Auditivo de Resende. Já o CEDEVIR atende estudantes com cem por cento de deficiência visual ou baixa visão, oferecendo-lhes alfabetização em braile, estimulação precoce (bebês) e reabilitação de idosos. As instalações da unidade são formadas por seis salas, sendo uma delas de informática com computadores adaptados para deficientes visuais; sala de leitura; oficina de artes; refeitório e banheiros, entre outros setores.