14/07/2010

Prefeitura constrói novo galpão para coleta seletiva

Parceria com Votorantim amplia espaço do projeto

Crédito: Divulgação - AMAR

         A Prefeitura, por meio da AMAR (Agência de Meio Ambiente de Resende), inaugura em breve o novo galpão da Associação de Catadores Recicla Resende (ACRR), localizado no bairro Morada da Colina, próximo ao Parque de Exposições. Segundo o presidente da AMAR, Paulo José Fontanezzi, o novo galpão, com 500 metros quadrados, está sendo construído através de uma parceria com a Siderúrgica Votorantim (foto da obra). O antigo galpão foi totalmente destruído após um incêndio em novembro do ano passado.

        - A Votorantim ficou sensibilizada com a situação das famílias que dependem deste galpão para fazer a separação do lixo e dali retiram seu sustento. Vamos marcar a inauguração para breve, com a presença da direção da empresa e do prefeito José Rechuan (DEM) – explicou Fontanezzi, contando também que a Prefeitura comprou três novas prensas, elevando para cinco o número deste equipamento em atividade no galpão.

        O novo galpão, com um espaço maior para o trabalho de separação do lixo reciclável, e as novas prensas, permitirá que a AMAR amplie a coleta seletiva na área urbana da cidade para 15 mil residências atendidas até o final deste ano. Atualmente, o programa de coleta seletiva atende oito mil residências no município. A Prefeitura fornece o caminhão utilizado na coleta, que é feita pelos próprios catadores, mas antes de implantar a coleta em um bairro, a equipe da AMAR passa de casa em casa orientando os moradores sobre a forma correta de separar o lixo seco e explicando os dias e horários em que o caminhão passará para recolher o material.

- Cada cidadão tem um papel muito importante nesse processo, pois sem a participação dele, a coleta não funcionará - ressalta o presidente da agencia.

        Com o novo galpão, a AMAR também permitirá que o Recicla Resende aumente o número de catadores associados, hoje em torno de 40, o que não podia ser feito até então por falta de espaço físico no local. Segundo Fontanezzi, a procura de catadores interessados em fazer parte da associação é grande e a expectativa é de que a entidade, que já foi constituída juridicamente, possui CNPJ (inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e até conta bancária, passe a atender a 80 famílias.

        - A prioridade é para quem está fora do mercado de trabalho e não possui uma qualificação técnica para trabalhar na indústria. A Prefeitura apóia os catadores, mas todo o material recolhido é separado, vendido e revertido para as famílias associadas – destacou Fontanezzi.