15/03/2013

Prefeitura comemora Dia de Luta contra a Discriminação Racial

Programação conta com apresentação musical e palestra sobre cotas nas universidades

Crédito: Jorge Trindade - ACOM/PMR

   A Prefeitura de Resende realiza, na próxima quinta-feira, dia 21, atividades comemorativas ao Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial. O evento, organizado pela Coordenadoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, acontece a partir das 19 horas, no auditório da Associação Educacional Dom Bosco (AEDB), localizada em frente ao Parque de Exposições.

   A programação será aberta com apresentação da cantora Sanny Alves e do violonista Melzaque, que interpretarão canções alusivas à questão racial - entre elas, "Olhos Coloridos", de Sandra de Sá, e "Tributo a Martin Luther King", de Wilson Simonal. Em seguida, será realizada a palestra "As perspectivas do sistema de cotas para o ensino universitário", ministrada pelo professor e doutor em Teologia da Universidade Unigranrio, do Rio de Janeiro, José Geraldo da Rocha. De acordo com a organização do evento, a discussão em torno da distribuição de cotas foi escolhida pelo destaque que vem recebendo durante debates promovidos em todo o país.

   - Nossa intenção é registrar fatos históricos relacionados à luta pela igualdade racial, que se estende pelo Brasil e por várias partes do mundo, retratando, inclusive, pessoas que deram a própria vida por esta causa - ressalta a titular da coordenadoria, Sônia Maria de Freitas.

   O evento será aberto ao público e contará com a presença de universitários, professores, representantes do Judiciário, da Prefeitura, da Câmara de Vereadores, de órgãos de segurança e outros segmentos da sociedade.

   - No encerramento, os participantes poderão fazer perguntas ao palestrante, pois o objetivo é proporcionar um grande debate entre os presentes - explica Sônia.

   O Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial surgiu no dia 21 de março de 1960, em Joanesburgo, capital da África da Sul, quando 20 mil negros faziam um protesto contra a Lei do Passe, que os obrigava a portar cartões, especificando os locais por onde podiam circular. Durante o manifesto, eles se depararam com tropas do Exército que abriram fogo contra a multidão, matando 69 pessoas. Em memória ao massacre, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu a data.