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Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda

11/11/2019

NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA, ARQUIVO HISTÓRICO ABRE EXPOSIÇÃO

Mostra em Resende reúne documentos sobre população negra no século XIX

NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA, ARQUIVO HISTÓRICO ABRE EXPOSIÇÃO

Crédito: Arquivo PMR

A Prefeitura Municipal de Resende, através da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, abre, no próximo dia 14, a exposição ‘Escravidão e Resistência Negra’. Organizada pelo Arquivo Histórico do município, a mostra poderá ser visitada até 20 de dezembro, de segunda a sexta, das 12h às 18h. A entrada é gratuita.  

No mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro, a exposição organizada pelo arquivo Histórico de Resende é uma oportunidade para refletir sobre o racismo. Nesta direção, o trabalho de pesquisa do historiador Angelo Mainine apresenta documentos que registram o protagonismo da população negra de Resende na luta contra a escravidão.  

Segundo o pesquisador, a exposição é uma forma da população negra conhecer e se apropriar das fontes escritas, que podem mudar a forma como a história de Resende é estudada.   

- Através dos documentos raros preservados pelo Arquivo Histórico, é possível notar que a população negra em nossa cidade se comporta como um sujeito histórico organizado. Temos inúmeros relatos de fugas, um quilombo que sobreviveu por mais de 10 anos e uma insurreição de escravos em 1881 - revela Mainine.  

Para o diretor do Arquivo Histórico de Resende, Angelo Tramezzino, a exposição dá voz a uma temática que a historiografia sobre Resende ainda não havia se dedicado. No caso, ele cita os movimentos de resistência negra durante o período escravista. “As fontes pesquisadas, principalmente os periódicos, possibilita que possamos ver este período histórico numa perspectiva mais ampla”, diz Tramezzino.  

Todo o material apresentado na exposição será reunido para novos desdobramentos sobre o tema. Além de jornais e documentos guardados nos arquivos de Resende, também foram feitas pesquisas no Arquivo Nacional e Biblioteca Nacional. O presidente da Casa da Cultura Macedo Miranda, Thiago Zaidan, explica: ‘Tudo o que foi levantado na pesquisa pode servir de estímulo para que novos pesquisadores e estudiosos ampliem este conteúdo tão importante, não só para a população negra, mas para todos que se interessem por nossa história’. 

Palavras chaves: Consciência Negra
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