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24/06/2016

NIAM realiza ato público pelo fim da violência contra as mulheres

Ação visa conscientizar e tem foco nas vítimas de estupro e abuso sexual

NIAM realiza ato público pelo fim da violência contra as mulheres

Crédito: Marcio Fabian - ACOM/PMR

        O Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (NIAM), vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, realiza neste sábado, dia 25, mais um ato público pelo basta à violência contra as mulheres, desta vez com enfoque nas vítimas de estupro e abuso sexual. A atividade será promovida no Calçadão de Campos Elíseos, das 9 às 12 horas, onde haverá distribuição de panfletos informativos e divulgação de dados estatísticos.

        De acordo com a coordenadora do NIAM, Marcely Bastos, este ano já foram registrados três casos de estupro em Resende. Ela afirma que atos como esse são necessários porque ainda há muita desinformação no que diz respeito a esse tipo de crime. Por isso, é preciso fazer um grande trabalho de conscientização.

        - É importante despertar o interesse público por essa questão. Muitas pessoas pensam que a violência sexual só é crime quando cometida por desconhecidos. Outro ponto que precisa ser amplamente conversado é a questão da culpabilização da vítima, algo infelizmente muito comum em nosso país e que está estritamente ligado ao machismo – comenta Marcelly.

        O NIAM oferece suporte especializado às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência. Marcely explica que, assim que chega para ser atendida, a vítima passa por uma triagem e dependendo de seu estado emocional pode ser encaminhada diretamente para uma das três psicólogas que atuam no núcleo.

        Caso não haja urgência o primeiro passo é o preenchimento de uma ficha, que torna a mulher usuária do serviço. Após o cadastro, ela é levada para o atendimento psicológico, assistência social e consultoria jurídica com uma das duas advogadas do programa.

        - É importante enfatizar que sempre respeitamos a vontade das usuárias. Se elas não quiserem ir até a delegacia para registrar a ocorrência nós não insistimos. Se quiserem ir, mas não tem condições de ir sozinhas, fazemos o acompanhamento – ressalta a coordenadora.

        Marcelly esclarece ainda que, se a vítima precisa sair urgentemente de casa, ela é instalada em um abrigo com os filhos - durante alguns dias -, para pensar no que fazer ou para onde ir. Se a situação for ainda mais séria e a mulher estiver correndo risco, ela é acolhida por outro abrigo, no Rio de Janeiro. Em qualquer um dos casos a usuária recebe auxílio e apoio para que vá para a casa de familiares se assim decidir, mesmo que seja em outro estado.

        O NIAM, que funciona na Rua Pandiá Calógeras, nº 51, no bairro Jardim Jalisco, atende uma média de quatro mulheres diariamente. Elas são vítimas de violência física, sexual, psicológica ou patrimonial - quando há dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens ou valores -, ou até mesmo de todos os tipos ao mesmo tempo. Um grupo de apoio mantido semanalmente conta com mais de 15 usuárias.

Ação no Tobogã - Neste domingo,  dia 26, das 10 às 16 horas, no Parque Tobogã, na Vila Julieta, será comemorado o Dia Internacional da Yoga, com atividades como massagem e dança. Uma equipe do NIAM aproveitará a oportunidade e a grande concentração de mulheres para divulgar suas ações e serviços.

 

Palavras chaves: Assistência Social E Direitos Humanos
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