18/03/2020

MUTIRÃO CONTRA DENGUE CONTINUA EM RESENDE E ADOTA MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA O CORONAVÍRUS  

Equipes já visitaram cerca de 4 mil imóveis e serviço será adaptado ao momento de atenção com a nova doença em circulação

Crédito: Gleisiane Carvalho

Os esforços da Prefeitura de Resende no combate à dengue, zika e chikungunya vão prosseguir nos próximos dias. Os mutirões contra o mosquito Aedes aegypti e as visitas aos domicílios pelos agentes sanitários, no entanto, seguirão novos procedimentos para acontecerem de maneira a não ferir as regras de combate ao coronavírus (Covid-19). O objetivo é que a possibilidade da chegada de uma nova doença não afete o combate a outra.  

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Tande Vieira, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial da Saúde), os funcionários com mais de 60 anos estão sendo afastados de forma preventiva do trabalho em campo do mutirão e das visitas, por fazerem parte do grupo de risco da pandemia do coronavírus. Além disso, os agentes estão instruídos a não fazerem os cumprimentos iniciais ao se depararem com os moradores, em gestos que podem fazer a transmissão do vírus. A Secretaria Municipal de Saúde está disponibilizando álcool em geral para que os agentes se higienizem constantemente durante as atividades.  

- A gestão municipal está totalmente atualizada sobre os riscos e devidos cuidados da pandemia que preocupa a população. Mas também entende como essencial o trabalho de combate à dengue, zika e chikungunya, que também podem levar à morte. Por isso, as equipes estão preparadas e resguardadas com todos os cuidados possíveis para executar este trabalho responsável por salvar vidas – disse o secretário.  

Cerca de 4 mil imóveis visitados  

Do último dia 9 ao dia 16, segunda-feira, a mobilização percorreu 5.998 mil imóveis nos bairros Paraíso, Cabral e Morro do Cruzeiro. Deste total, os agentes conseguiram acesso a 3.921 imóveis para vistoria. Outros serviços essenciais no combate também foram realizados, como a retirada de entulho e a coleta de amostras.   

Durante o final de semana, quando o serviço de retirada do entulho foi realizado, a quantidade de material retirada chegou a 80 caminhões. Neste mesmo período, 89 amostras de larvas foram coletadas nas residências e foram levadas para análise. Esta etapa do serviço é fundamental para os estudos e mapeamento da existência de larvas do Aedes aegypti.   

Também no final de semana, as equipes atenderam reclamações e visitaram locais específicos dos bairros, com saldo de 19 focos localizados. Quarenta imóveis receberam o serviço de desratização. As atividades durante a semana contaram com o importante apoio da Cruz Vermelha, além do trabalho de união e integração das frentes da Prefeitura.   

- Os números foram muito positivos e este trabalho só é possível através de uma forte parceria com a população. Precisamos da compreensão e suporte, abrindo as portas para que os agentes façam o trabalho. O coletivo deve estar em primeiro lugar, pois os criadouros podem desencadear a proliferação da doença não só para o dono do imóvel, mas para toda a população local – concluiu o secretário.