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Notícia

07/05/2013

Meio Ambiente e Defesa Civil de Resende acompanham trabalho de remoção de óleo do rio Sesmaria

Empresas contratadas pela Petrobras instalaram barreiras de contenção em três pontos no município

Meio Ambiente e Defesa Civil de Resende acompanham trabalho de remoção de óleo do rio Sesmaria

Crédito: Márcio Fabian - ACOM/PMR

   Técnicos da Agência do Meio Ambiente do Município de Resende (AMAR) e da Defesa Civil acompanham desde segunda-feira, dia 6 de maio, o trabalho realizado por empresas contratadas pela Petrobras Transporte S.A. (Transpetro) para fazer a captação do óleo diesel que vazou da base da empresa em São José do Barreiro (SP) e atingiu o Rio Sesmaria no início da tarde de ontem. Segundo o presidente da AMAR, Wilson Moura, a empresa informou que o vazamento foi causado por uma tentativa de furto de combustível.

   Ainda de acordo com Moura, a Transpetro informou que oito mil litros de óleo vazaram, atingindo o Rio Formoso, mas um trabalho de contenção iniciado naquela localidade evitou que todo este conteúdo chegasse às cidades vizinhas. No entanto, três mil litros de óleo ultrapassaram a barreira de contenção, chegando a Resende pelo Rio Sesmaria, e ao Rio Paraíba do Sul, do qual o Sesmaria é afluente.

   - Nós estivemos em São José do Barreiro na segunda-feira para verificar o problema e tentamos conseguir, junto às empresas e aos órgãos ambientais da região, uma barreira de contenção para tentar evitar que o óleo chegasse à cidade, mas não conseguimos este equipamento. Ontem, por volta das 15 horas, funcionários de empresas contratadas pela Transpetro chegaram à cidade e instalaram uma barreira no bairro Ipiranga, próximo à Universidade Estácio de Sá, trabalhando durante toda a noite na remoção do óleo, que será reaproveitado pela empresa - explicou o presidente da AMAR, destacando que outras duas barreiras foram instaladas mais tarde no trecho do Sesmaria que corta a Avenida Saturnino Braga, próximo ao Resende Shopping, e na Avenida Presidente Kennedy, onde o rio deságua no Paraíba.

   Tão logo soube do vazamento, a AMAR acionou o INEA (Instituto Estadual do Meio Ambiente), que durante a segunda-feira também acompanhou os trabalhos que estão sendo realizados em Resende. Segundo Moura, a empresa não deu previsão de quando os trabalhos serão concluídos, mas a expectativa é de que isso não se prolongue por muitos dias, já que as empresas contratadas mantém um grande número de funcionários e caminhões trabalhando intensivamente para recolher o óleo. O abastecimento de água em Resende não ficou comprometido, já que a captação de água fica distante do ponto onde o óleo atingiu o Rio Paraíba.

   - Avaliamos que a empresa está realizando todo o trabalho para solucionar o problema, mas estamos aguardando um posicionamento do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis), que está chegando nesta terça-feira, dia 7, a Resende, para acompanhar as ações da Transpetro, já que os dois rios são federais, e ainda da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) que está apurando o ocorrido em São Paulo. Só a partir daí é que, juntamente com o INEA, teremos condições de avaliar se caberá alguma medida contra a empresa da Petrobrás - informou.

   Além da AMAR, fiscais da Defesa Civil também acompanham os trabalhos de remoção do óleo. A Guarda Municipal está ainda atuando na orientação do trânsito próximo à Estácio de Sá, já que o trânsito na ponte utilizada para a instalação da bomba de sucção está funcionando em meia pista.

 

 

Palavras chaves: MEIO AMBIENTE
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