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25/01/2016

Defesa Civil monitora afluentes do Rio Paraíba em Resende

Prefeitura realizou também limpeza nas margens do rio Sesmarias

Defesa Civil monitora afluentes do Rio Paraíba em Resende

Crédito: Jorge Trindade - ACOM/PMR

A Defesa Civil de Resende está monitorando os afluentes do Rio Paraíba do Sul, por conta das fortes chuvas do período e da cheia registrada na última semana. Os três maiores deles são os Rios Alambari, que deságua na altura do bairro Comercial; Pirapitinga, na Região das Barras e Sesmarias, que corta bairros como Ipiranga, Jardim Brasília, Barbosa Lima e Centro. Esses mananciais frequentemente são atingidos por cabeças d’águas porque suas nascentes estão localizadas em regiões de serra.

Nos Rios Alambari e Pirapitinga os volumes estão maiores nas saídas para o Paraíba do Sul, onde os excessos de água acabam retornando para os trechos em que eles desembocam. Normalmente eles escoam com 50 centímetros de lâmina d’água (cota normal), mas estão com quase um metro de altura devido à retenção do Paraíba. Mesmo com essa dificuldade a Defesa Civil ainda não registrou alagamentos nas saídas dos dois afluentes.

No Rio Sesmarias, que em 2010 registrou duas enchentes, a Prefeitura realizou obras preventivas para enfrentar o período das chuvas. Os serviços foram feitos através de um convênio entre a Prefeitura e o Ministério da Integração Nacional, num investimento aproximado de R$ 3,5 milhões, recursos do Governo Federal com contrapartidas do município.

As obras tiveram início em 2011. Elas englobaram a construção de cinco muros de contenções tipo gabião (cestos de pedras amarrados) perto da Universidade Estácio de Sá, entre as regiões do Manejo e Jardim Brasília; no Parque Ipiranga, próximo ao Asilo Nicolino Gulhot; no Jardim Brasília II, nos fundos da Associação Pestalozzi de Resende; e dois no Loteamento Barbosa Lima. Cerca de 600 metros de muros foram construídos.

Ainda foram feitos serviços de aterro e drenagem atrás dos muros, no bairro Parque Ipiranga e Jardim Brasília (na altura da Pestalozzi) e o alinhamento do muro junto à cabeceira da ponte localizada próximo à Universidade Estácio de Sá.

Já os serviços de desassoreamento aconteceram no trecho entre o bairro Ipiranga e o Paraíba do Sul. Na época a Prefeitura retirou 1.600 caminhões de lixo e entulho, o que representa 25 mil metros cúbicos a menos de material depositado nos fundos do Rio Sesmarias.

Por conta das enchentes de 2010 a Prefeitura teve ainda que realizar serviços de recuperação de ruas, com pavimentação e drenagem de cerca de 2.400 metros quadrados de vias danificadas nos bairros Ipiranga e Barbosa Lima.

O resultado dessa obra foi apontado num estudo feito pela Defesa Civil. No normal a lâmina d’água do Sesmarias mede de 50 centímetros a um metro de altura. Em 2010 quando ocorreram as enchentes, o nível chegou a três metros de altura. Agora no início de 2016 o rio chegou a quase quatro metros de altura, por conta da cabeça d’água que caiu no último dia 3, e com as fortes chuvas que atingiram seus afluentes no dia 17.

A Defesa Civil comparou também os volumes de chuva em 2010 e 2016. Até o último sábado, dia 16 de janeiro, foram registrados 350 milímetros de chuva (350 litros de água por metro quadrado). Na enchente de novembro de 2010, no acumulado do mês todo foram registrados 180 milímetros de chuva (180 litros por metro quadrado). Ou seja, neste início de 2016 choveu mais que o dobro do que no período da enchente.

- Isso significa que com quase o dobro de chuva o Sesmarias conseguiu escoar sem causar enchentes e alagamentos em residências. Diferente do que foi registrado em 2010 quando 180 casas foram invadidas pelas águas desse afluente do Paraíba. Antes das obras as margens do rio desmoronavam constantemente, causando mais assoreamento – salientou o coordenador da Defesa Civil, Atanagildo Oliveira.

A Prefeitura prossegue monitorando o Sesmarias. Neste início de ano foram feitas a limpeza das margens, retirada de entulhos dos pilares e o desassoreamento da calha do rio. A Defesa Civil e a Agência do Meio Ambiente de Resende conseguiram uma autorização junto ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente) para retirada de bancos de areias, com o objetivo de desobstruir a passagem da água em alguns pontos. Os serviços serão feitos através do projeto “Limpa Rios”, do Governo do Estado, e estão programados para iniciar nas próximas semanas.

 

 

 

Palavras chaves: CHUVAS
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