11/01/2011
Coleta seletiva: Catadores manifestam agradecimento pelo apoio da Prefeitura
Município reconstruiu galpão do programa
Crédito: Márcio Fabbian - ACOM/PMR
Em carta encaminhada à secretária municipal de Assistência Social, Marly Ceccoline Cortona, a Associação dos Catadores Recicla Resende manifestou publicamente o reconhecimento à importância do apoio da Prefeitura ao projeto da coleta seletiva de Resende, que foi retomado pela administração do prefeito José Rechuan (DEM) em 2009, através de uma parceria da entidade com o Município.
Assinada por 28 pessoas, entre diretores e associados, a carta frisa o atendimento realizado pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura às famílias dos catadores de materiais recicláveis após o incêndio que destruiu, em novembro de 2009, o galpão do projeto, que se localiza no Parque de Exposições.
O galpão acaba de ser reconstruído pela AMAR (Agência do Meio Ambiente de Resende) em parceria com a Siderúrgica Votorantim.
- Hoje, nosso galpão está reerguido com a ajuda da Prefeitura Municipal e com isso estamos também reconstruindo nossos sonhos – declara a presidente da Associação, Edna da Silva Canuto, num dos trechos da carta enviada à secretária Marly.
O documento – que tem a assinatura também dos diretores da entidade Olímpio da Silva (secretário), Alex da Silva (tesoureiro) e Luiz Antônio de Souza (gerente operacional do galpão da coleta seletiva no Parque de Exposições) – lembra que, durante 13 meses, a partir da ocorrência do incêndio, as famílias dos catadores receberam vales-alimentação distribuídos pela Secretaria Municipal de Assistência Social, “o que nos proporcionou manter nossas famílias saudáveis”.
O documento destaca ainda que, no período de realização das obras de reconstrução do galpão, a Secretaria de Assistência Social auxiliou ainda os filhos destas famílias com a distribuição de material escolar.
Para a presidente da Associação dos Catadores Recicla Resende, Edna da Silva Canuto, este outro auxílio, facilitou “o retorno das crianças à sala de aula”.
A secretária Marly Ceccoline Cortona acrescenta que a Prefeitura ofereceu também acompanhamento com psicólogos e assistentes sociais aos catadores e às suas famílias, “proporcionando-lhes o café da manhã e realizando visitas regulares às respectivas residências”.
Ela destacou a importância social do projeto de coleta seletiva de lixo, “que além de contribuir para a preservação do meio ambiente, vem se consolidando como uma fonte importante de geração de recursos aos trabalhadores de baixa renda”.
Segundo números divulgados há pouco mais de um mês pela AMAR (Agência do Meio Ambiente de Resende), atualmente o projeto de coleta seletiva de lixo recolhe mensalmente cerca de 206 toneladas de materiais recicláveis, como papel, plástico, papelão e metal, entre outros objetos.
O programa, de acordo ainda com o levantamento, cobre 16, 5 das comunidades localizadas dentro do território de Resende, num total de 17 bairros e distritos. O número de famílias contempladas com os recursos provenientes do recolhimento de materiais recicláveis é de 27.
As comunidades atendidas são as seguintes: Morada da Colina I, II e III; Liberdade; Nova Liberdade; Vila Julieta; Jardim Jalisco; Loteamento Barbosa Lima; Parque Ipiranga; Alvorada; Jardim Brasília I e II; Ponte dos Cachorros (Mauá); Lote 10; Vila de Visconde de Mauá; Serrinha do Alambari e Capelinha.
Ao todo, 28.300 moradores contribuem para a coleta seletiva, que acontece também em supermercados, escolas e repartições da Prefeitura.
Palavras chaves: TRABALHO RECONHECIDO