20/01/2010

Chuva destelha casas em Resende

Temporal provoca ainda a queda de mais árvores no Município

A Coordenadoria de Defesa Civil do Município registrou várias ocorrências durante o temporal que caiu sobre a cidade na tarde de ontem, terça-feira, dia 19. Duas residências foram destelhadas e uma outra teve a parede derrubada. Além disto, a Defesa Civil registrou novas quedas de árvores, provocadas pelas rajadas de vento, cuja velocidade chegou a 65 quilômetros por hora. As casas que tiveram as telhas arrancadas pela força do vento se localizam nas Ruas Santa Efigênia (Morro do Cruzeiro) e Agenor Marcondes Godoy (Paraíso). O vento forte também provocou a queda da parede frontal de uma casa situada na Rua Júlia Martins (Novo Surubi). Na manhã de hoje, técnicos da Defesa Civil retornaram ao local para complementar a vistoria iniciada na tarde de ontem e constataram que não havia necessidade de interditar o imóvel. Já na Rua Doutor João Cabral Flecha (Bairro Cabral), a queda de uma árvore sobre fios de alta tensão provocou a interrupção do fornecimento de energia elétrica no local. A Rua Luis Pistarini (Campos Elíseos), por sua vez, teve parte de sua pista interditada devido à queda de uma árvore. A Defesa Civil foi acionada ainda para a retirada de duas árvores com risco de queda nas ruas Capitão Mor João José Carneiro (Jardim Brasília II) e Santa Terezinha (Morro do Cruzeiro). O coordenador Municipal de Defesa Civil, Marco Resende (foto), destaca que o trabalho de retirada das árvores derrubadas pelo temporal vem sendo realizado com o apoio direto da AMAR (Agência do Meio Ambiente de Resende). Segundo ainda Marco Resende, a Secretaria Municipal de Assistência Social fará um levantamento visando estudar a possibilidade de auxiliar as pessoas que tiveram suas casas destelhadas pelo temporal. Na manhã desta quarta-feira, a Defesa Civil recebeu, da direção de Furnas Centrais Elétricas, o aviso de que, por volta das 7 horas de hoje havia liberado aproximadamente 60 metros cúbicos de água da Represa do Funil. Isso representará, segundo o coordenador, o aumento no nível do Rio Paraíba do Sul, que pela manhã já estava em 3,82 metros acima do nível. - Estamos, no entanto, monitorando esta situação e acreditamos que o crescimento do volume de água no rio não acarretará em grandes transtornos para a população – concluiu Marco Resende.