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12/12/2013

Agentes do CCZ recebem treinamento para Vigilância da Febre Maculosa

Doença é transmitida por carrapato infectado, que se hospeda em animais, como cães e cavalos

Agentes do CCZ recebem treinamento para Vigilância da Febre Maculosa

Crédito: Divulgação - CCZ/PMR

   Profissionais do Centro de Estudos e Pesquisa em Antropozoonoses (CEPA) e do Laborário Central Noel Nutels (Lacen), órgãos da Secretaria de Estado de Saúde, estão em Resende realizando o treinamento de uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) em Vigilância em ambiente da Febre Maculosa Brasileira. Segundo o veterinário do CCZ, Paulo Nobre, o treinamento teve início na última segunda-feira, dia 9 de dezembro, e será encerrado nesta sexta-feira, dia 13.

   Estão participando do treinamento um veterinário e quatro agentes de Resende, cinco profissionais da área de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Itatiaia e outros cinco profissionais do setor de veterinária da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). O objetivo, segundo Paulo Nobre, é capacitar as equipes a realizarem a vigilância da doença na cidade.

   - Os participantes estão recebendo aulas teóricas e práticas. Na parte prática, os participantes estão percorrendo várias propriedades rurais a beira rio e outras áreas, onde aprendem a coletar amostras de carrapatos de animais - capivaras, cães, gatos, equinos e bovinos. As amostras são enviadas ao Lacen, onde são realizados exames para detectar se existem carrapatos infectados - explicou Paulo Nobre, destacando que Resende não possui nenhum caso notificado da doença.

   De acordo com o veterinário, a equipe capacitada passará a fazer essa coleta de amostras em animais da cidade a cada três meses, permitindo efetivamente uma vigilância da doença e sua prevenção, o que poderá orientar ações da Secretaria Municipal de Saúde em caso de notificação de febre maculosa.

   A Febre Maculosa Brasileira é uma doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida pelo carrapato Ambyomma cajennense. A transmissão é feita apenas pela picada do carrapato infectado. Por isso é necessário acompanhar se existem espécies infectadas na cidade, sendo o animal o hospedeiro.

Palavras chaves: SAÚDE
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