21/01/2016

Agentes comunitários de saúde auxiliam no combate à dengue

A entrada dos agentes nas ações de combate ao mosquito é uma determinação do Ministério da Saúde

Crédito: Jorge Trindade (ACOM/PMR)

        O trabalho de combate à dengue ganhou o reforço de 147 agentes comunitários, divididos em 26 equipes que atuam em 23 unidades do Programa de Saúde de Família (PSF) em toda a cidade. A entrada dos agentes nas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do Zika vírus, é uma determinação do Ministério da Saúde, válido para todo o país, a fim de reduzir o avanço do número de pessoas que contraíram uma destas doenças.

        Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Rafael de Carvalho, os profissionais de saúde irão atuar junto às comunidades, auxiliando na busca e eliminação de criadouros do mosquito nas residências onde já realiza uma rotina de visitas.

        - Os agentes receberam orientações dos profissionais dos CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) para buscar e identificar focos do mosquito transmissor nas residências. Quando esses focos estiverem em local de fácil acesso, os próprios agentes farão o recolhimento das larvas. Mas caso haja identificação de focos em caixas d’água, ralos, por exemplo, irão acionar um agente sanitário, - explicou Rafael, salientando que em cada unidade do PSF será alocado um agente do CCZ para dar o suporte necessário às ações.

        Os agentes do CCZ também serão acionados em caso de necessidade de uso do larvicida nas residências, já que os agentes de saúde não irão manusear esses materiais.

        - A Nova Portaria do Ministério da Saúde, nº 2121, de 18 de dezembro de 2015, reforça a necessidade das equipes concentrarem esforços nas ações voltadas ao controle e redução de riscos epidemiológicos e ambientais em saúde, tais como: planejar as ações de controle vetorial em conjunto com a equipe de vigilância, realizar atividades de educação e mobilização da comunidade, - explicou a Superintendente de Atenção Básica em Saúde, Ana Paula Bueno.

        Na avaliação de Rafael de Carvalho, a ajuda dos agentes comunitários neste trabalho irá permitir que a Secretaria Municipal de Saúde disponibilize um efetivo maior de agentes do CCZ nas regiões onde há maior dificuldade de visita às residências.

        - Como os agentes irão realizar parte do trabalho que hoje é realizado pela equipe do CCZ, poderemos direcionar nossos agentes para outras ações e, ainda, agilizar a cobertura de visita às residências, principalmente aquelas onde há resistência dos moradores em receber o agente. Esperamos ainda visitar um número maior de residências em um espaço menor de tempo, - salientou, explicando que o CCZ dispõe hoje de 51 agentes.