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18/03/2009

Município e Estado assinam convênio para exames no rebanho equino

Meta é prevenir anemia que leva animais à morte em poucos dias

Município e Estado assinam convênio para exames no rebanho equino

        A Prefeitura de Resende, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, firmou um convênio com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO-RIO) visando à realização do exame indicado para detectar a doença denominada Anemia Infecciosa Eqüina (AIE), também conhecida como “Febre dos Pântanos”. A doença não tem cura e leva o animal à morte. Cerca de mil animais formam o rebanho eqüino de Resende.

        - Uma vez constatada a doença no animal, ele deve ser imediatamente sacrificado. Mas com a realização deste exame, teremos condições de reforçar o combate às causas do problema na região onde o animal atingindo era criado, evitando dessa maneira que outros animais sejam afetados – explicou o veterinário da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, João Ricardo Teixeira Neves. 

        Os proprietários deverão levar os seus animais até o Parque das Exposições para a realização do exame ou agendar a visita do técnico da Secretaria à propriedade através do telefone 3360-7502. Os exames provenientes do convênio da Prefeitura com a PESAGRO – cuja validade se estende até o dia 31 de maio – terão custo zero para o produtor. Segundo João Ricardo, o convênio vai proporcionar ainda um levantamento epidemiológico da doença no município.

        O veterinário explica ainda que a Anemia Infecciosa Eqüina é causada por um vírus transmitido por insetos sugadores, como moscas e mosquitos. Também já foram comprovadas as transmissões pelo aleitamento, entre outras causas. A utilização de materiais cirúrgicos por pessoas não habilitadas aumenta o risco de infecção. 

        De acordo ainda com João Ricardo, “o vírus pode estar presente no sangue, saliva, urina e leite”.  Os sintomas principais são febre alta, respiração rápida, prostração, debilidade das patas e perda de peso”. O animal pode morrer num período de três a cinco dias.

        - Não existe qualquer tratamento eficaz para combater a doença. Mas podemos adotar os procedimentos necessários à prevenção. Entre os procedimentos nesta direção estão os seguintes: combater os insetos que transmitem o problema, reforçar as ações de higiene sanitária nos locais aonde os animais são criados e usar sempre materiais cirúrgicos esterilizados. No caso da constatação de animais com a doença, a comunicação deve ser feita imediatamente ao Núcleo de Defesa Sanitária do Governo do Estado – reforçou João Ricardo.
Palavras chaves: PREVENÇÃO
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