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27/04/2015

Apesar de atrasos em repasses, Prefeitura mantém investimentos na Saúde

Atrasos nos repasses de verbas para Saúde chegam a R$ 3 milhões

Apesar de atrasos em repasses, Prefeitura mantém investimentos na Saúde

Crédito: Jorge Trindade - ACOM/PMR

   O momento econômico que atravessa o país e os ajustes das contas dos governos federal e estadual prejudicaram os repasses feitos para a Saúde de Resende. De acordo com um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, até o mês de março, não foram transferidos para o Município exatos R$ 3.020.000,00, de financiamentos da Atenção Básica, Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI) e também para custeio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Grande Alegria.

   - O Governo do Estado também enfrenta a queda no recolhimento de impostos e nos royalties do petróleo, mas se mostra sensível aos problemas dos municípios e busca resolver esse problema. Nesse período, a Prefeitura tem arcado com os compromissos para que a população não seja prejudicada - explica o prefeito José Rechuan.

   O maior débito está nas contas relativas à UPA 24 horas da Grande Alegria. De acordo com o levantamento, os repasses não foram realizados de dezembro de 2014 até março de 2015. Por mês são transferidos recursos destinados a custeio de R$ 400 mil - o que somado, no acumulado, chega a R$ 1,6 milhão. A Prefeitura está custeando o serviço com recursos próprios.

   Por meio do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI), a Santa Casa, a APMIR (Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Resende) e o Hospital de Emergência recebem recursos do Governo do Estado para promoção da melhoria da qualidade da atenção hospitalar do SUS.

   Essa verba deixou de ser repassada no meio do ano passado. Ao todo o débito chega a R$ 940 mil, sendo R$ 420 mil (para a APMIR), R$ 280 mil (Santa Casa de Resende) e R$ 240 mil (Hospital de Emergência).

  - No Hospital de Emergência, por exemplo, utilizamos os recursos para investimento em obras, como a do setor de esterilização que já está sendo feita. Sem este recurso, novos investimentos terão que ser replanejados - comenta o secretário de Saúde, Daniel Brito.

   Em outra parceria com o Município, no cofinanciamento da Atenção Básica, os recursos começaram a não ser repassados em julho de 2014 e, em nove meses, o valor acumulado chegou a R$ 480 mil. Este valor deveria ser utilizado para o pagamento das reformas das unidades de Saúde de Atenção Básica (Postos de Saúde), que, por este motivo, tiveram os processos paralisados.

   De acordo com a superintendente de Atenção Básica, Ana Paula Bueno, os recursos seriam utilizados para dar sequência ao cronograma de reformas e ampliações de unidades, sendo que na maior parte delas, o serviço já foi realizada durante a atual administração.

   - Já reformamos e ampliamos praticamente todas as unidades de Atenção Básica, mas com o crescimento populacional, sempre é bom estar com a estrutura melhor preparada. Problemas todos os Municípios estão tendo, como acompanhamos pela imprensa, alguns até mais graves que os nossos. Mas, em Resende, este atraso não prejudicou nosso atendimento aos moradores - comenta a superintendente.

Palavras chaves: INVESTIMENTOS
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