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Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda

30/10/2018

VOZES NEGRAS DÃO O TOM DO PROJETO ARTE NA CAPA NO MÊS DE NOVEMBRO

Vinis de cantores negros, como Gilberto Gil, Cartola e Djavan, compõem a mostra realizada em homenagem ao Dia da Consciência Negra

VOZES NEGRAS DÃO O TOM DO PROJETO ARTE NA CAPA NO MÊS DE NOVEMBRO

Crédito: Gleisiane Carvalho

Vozes negras, que são verdadeiros patrimônios da música popular brasileira, serão homenageadas pelo projeto Arte na Capa no mês de novembro, em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado em todo o Brasil, desde 2003, em 20 de novembro. A mostra, que traz capas de discos de vinil e é realizada mensalmente pelo Museu da Imagem e do Som (MIS), será aberta ao público no próximo dia 1º de novembro, estendendo-se até o dia 30. 

 

Entre os artistas negros que serão homenageados na exposição, estão nomes consagrados da MPB que ainda fazem grande sucesso, como Alcione, Sandra de Sá, Djavan, Gilberto Gil e Martinho da Vila, além de cantores já falecidos, mas que marcaram sua época, como Emílio Santiago, Tim Maia, Cartola e Jamelão – o mais famoso cantor de samba-enredo do Brasil. Artistas, cujas carreiras atingiram o auge nas décadas de 1960 e 1980, mas que quase não são lembrados na atualidade, como Agostinho dos Santos e Djalma Correia, também integram a mostra.

 

No total, 26 capas de discos de vinil poderão ser conferidas durante a exposição, que poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 12 às 18h. Um dos grandes destaques da mostra é o disco “Alegria Alegria”, Volume 3, do Rei do Swing, Wilson Simonal. O cantor, que alcançou grande sucesso entre os anos de 1960 e 1970, chegando a comandar programas de televisão nas redes Tupi e Record,  faleceu no ano 2000, mas ainda inspira as novas gerações.

 

De acordo com a presidente da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, Denise Assis, a mostra resgata a grande influência da cultura negra na história da música brasileira, e deixa em evidência uma legião de artistas que dominaram as paradas de sucesso na segunda metade do século XX, conquistando, em alguns casos, notoriedade mundial.

 

- A lista de vozes negras que tiveram, ou têm, uma relevância histórica na MPB é muito extensa, tanto que muitos deles acabaram ficando fora da exposição. São artistas que ajudaram a construir a identidade da música brasileira, inserindo elementos fundamentais nesse perfil. O feriado do Dia da Consciência Negra surgiu como uma ótima oportunidade para homenagearmos esses artistas – ressalta a presidente da Fundação.

 

Além das belas fotografias e do trabalho visual das capas, a exposição conta ainda com o recurso de uma vitrola, onde serão reproduzidos os sucessos guardados nas capas de vinil. A iniciativa, além de divulgar o trabalho dos cantores, também permite que o público tenha uma experiência não só visual, mas também auditiva durante a exposição, recordando ou simplesmente conhecendo antigas canções.

 

Serviço

 

Exposição Arte na Capa “Vozes Negras”

Período: 1º a 30 de novembro

Visitação: De 2ª a 6ª, das 12 às 18h

Local: Museu da Imagem e do Som

Andar térreo da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda

Mais Informações: (24) 3354.7530

Palavras chaves: Projeto
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